Descobri o que eu tinha quando percebi que eu estava dando o que pensava não ter
É possível sim, dar ao outro o que não se tem. Duvida? – Então vamos pensar juntos.
Cada um dá ao mundo aquilo que tem, no sentido de que dará o que sabe e faz de melhor. Mas há de se considerar: é possível que tenhamos muito mais do que pensamos. E que estejamos dando justamente aquilo que não conseguimos nos dar.
Ainda nos tempos de criança, eu via em filmes e desenhos animados, personagens que estando desiludidos com a vida resolviam alistar-se na legião estrangeira (!) – uma decisão caricata de quem não teria mais nada a esperar do mundo para si, e por isso se dedicaria a uma missão altruísta voluntária, anulando-se completamente. Um exemplo de que mesmo quando desprovidos de amor próprio, ainda resta amor para dar. Portanto, é um grande equívoco dizer que não seja possível amar ao outro, sem antes amar a si mesmo. Pelo contrário, poderá até dar mais amor do que quem ame demais o próprio nariz. Do mesmo modo, se necessário fosse ser bem sucedido para dar lições de sucesso, não existiriam livros de autoajuda, nem filósofos, mártires e artistas suicidas que apesar de "fracassarem" em suas próprias vidas, motivaram a de muitos outros. Até porquê, um fracassado pode ter muito a ensinar, baseado em sua experiência sobre o que não fazer, embora não tenha exemplos práticos sobre o que fazer para ser feliz e bem sucedido. Definitivamente, é verdadeiro dizer que cada um pode dar o que tem, mas não é verdade que não se possa dar o que não tem. Pensamentos assim, que impregnam as mentes das pessoas disfarçados como mensagens positivas, são equívocos alimentando o egotismo e o individualismo, em vez da compaixão, solidariedade e cooperação, que são soluções também para restabelecer um sentido na vida e amor por si mesmo, pelas pessoas e pelo mundo. Quando alguém lhe perguntar: “o que você tem que possa dar”, responda-se também: – O que eu penso não ter para mim, que eu esteja dando sem saber, e ao dar, eu também esteja recebendo?
Ao dar-se e ao receber, vale ainda lembrar duas frases célebres:
– Gutto Carrer Lima
Ainda nos tempos de criança, eu via em filmes e desenhos animados, personagens que estando desiludidos com a vida resolviam alistar-se na legião estrangeira (!) – uma decisão caricata de quem não teria mais nada a esperar do mundo para si, e por isso se dedicaria a uma missão altruísta voluntária, anulando-se completamente. Um exemplo de que mesmo quando desprovidos de amor próprio, ainda resta amor para dar. Portanto, é um grande equívoco dizer que não seja possível amar ao outro, sem antes amar a si mesmo. Pelo contrário, poderá até dar mais amor do que quem ame demais o próprio nariz. Do mesmo modo, se necessário fosse ser bem sucedido para dar lições de sucesso, não existiriam livros de autoajuda, nem filósofos, mártires e artistas suicidas que apesar de "fracassarem" em suas próprias vidas, motivaram a de muitos outros. Até porquê, um fracassado pode ter muito a ensinar, baseado em sua experiência sobre o que não fazer, embora não tenha exemplos práticos sobre o que fazer para ser feliz e bem sucedido. Definitivamente, é verdadeiro dizer que cada um pode dar o que tem, mas não é verdade que não se possa dar o que não tem. Pensamentos assim, que impregnam as mentes das pessoas disfarçados como mensagens positivas, são equívocos alimentando o egotismo e o individualismo, em vez da compaixão, solidariedade e cooperação, que são soluções também para restabelecer um sentido na vida e amor por si mesmo, pelas pessoas e pelo mundo. Quando alguém lhe perguntar: “o que você tem que possa dar”, responda-se também: – O que eu penso não ter para mim, que eu esteja dando sem saber, e ao dar, eu também esteja recebendo?
Ao dar-se e ao receber, vale ainda lembrar duas frases célebres:
— "Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana." – Carl Jung
— "Antes de diagnosticar a si mesmo com depressão ou baixa autoestima, primeiro tenha certeza de que você não está, de fato, cercado por idiotas." – Sigmund Freud
– Gutto Carrer Lima
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